sábado, 24 de novembro de 2007

CAVE - UCS/Diana Domingues



Nestes links vocês poderão obter mais informações sobre a "CAVE" - caverna digital que fica no musei de ciências naturais da UCS, conversem com a Prof. Maria Teresa e vejam a possibilidade de agendar uma visita assim que o equipamento retornar para Caxias, vale a pena! ;)

Jorge Macchi

Jorge Macchi

JORGE MACCHI

Aqui está mais uma dica de um artista com obras muito interessantes...


Ele utiliza muito a música em sua obra...questões que relacionam a formação de uma música como pauta, número de linhas existentes em uma pauta, caixa de música, notas musicais substituidas por pregos, automóveis...


O "acaso" também está sempre muito presente em sua obra, onde ele utiliza uma linguagem questionadora que nos faz pensar se o acaso realmente existe.

Esta obra se chama "Vidas Paralelas", e tivemos o privilégio de vê-la pessoalmente durante nossa visita à 6ª Bienal do Mercosul em Porto alegre.

Se observarmos bem a imagem, percebemos que o que ocorre nela é quase impossível, ou seria realmente impossível? Dois vidros rachados exatamente iguais, coicidência demais, não acham?

Assim ele compara nossas vidas, em busca da tão sonhada "alma gêmea", será que nossa outra metade realmente existe? Poderemos encontrar pessoas exatamente iguais a nós?

Aqui está um frame (parte de um vídeo) de Jorge Macchi, onde ele ironiza o início de um filme...dando a entender que será algo que nunca começa...ao apresentar este "contador regressivo" que vai contando o tempo da seguinte maneira:
5
4
3

2

1

0,5

0,25
0,125



...e assim vai..cada vez um número menor...ou seja, os cinco segundos que deveriam ser tão breves, tornam-se uma eternidade. Por mais que o tempo passe...que falte menos tempo para iniciar aquilo que aguardamos...nunca começa.
"Horizonte" é uma obra pequena em proporções (de um extremo ao outro das molas não têm mais que 20cm), porém, grande em significado. Ela nos mostra o horizonte, e ao colocar molas nas laterais nos sugere a intenção de ampliá-lo, e isto seria possível?
É sobre a obra de Macchi que foi feito o cartaz oficial da 27ª Bienal Internacional de São Paulo, selecionado entre 14 propostas. É uma composição de recortes de jornal em que se vêm apenas as aspas de citações subtraídas.
Passeiem pelo site dele e não percam a oportunidade de assistir aos vídeos, reflitam sobre eles, procurem o significado....

Lembrem...Arte contemporânea não é para ser bonita nem para agradar...tem que ter conteúdo!

FUSCA

Aqui está o Fusca que comentamos em sala de aula.
A qualidade da imagem não está muito boa pois é uma fotografia tirada da foto...hehe

Mas da para ter uma idéia...


Pesquisando sobre este fusca...olhem só que site interessante encontramos...

http://www.arte-mexico.com/betsa/index.htm

O Autor desta Obra se chama "Betsabee Romero", visitando o site dele vocês poderão compreender um pouco mais sobre a obra dele

Mais sobre Graffiti!!!

Como prometido em aula...


Aqui está o link para poderem conferir algumas obras dos gêmeos...





Site sobre graffiti:

Pichação!

Aqui estão fotografias de um edifício em São Paulo, tiradas pela Greice em 2004 durante a visita à Bienal....


Reparem que há diferença entre este graffiti (pichação) do Grafitti (Arte) feito pelos Gêmeos e outros artistas sugeridos nos links indicados.



Alunos!!!!

Gostaríamos de receber opiniões referente ao blog: que é espaço criado para a Turma 202!!!!
A sua opinião ou crítica, positiva ou negativa, será bem recebida por nós!
Continuaremos postando novidades neste blog... e contamos com a juda de vocês...ao encontrarem materiais interessantes..nos enviem que em seguida publicaremos!

Um grande abraço das profes!

Os nossos e-mails e orkut's para contato são:

DAIANA
day_gost@hotmail.com
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=17201732054401791652

GREICE
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sexta-feira, 23 de novembro de 2007

VIDEO ARTE







GRAFFITI

Graffiti!!!!


Muro onde convivem vários tipos de grafites: Grafite ou Graffiti, significa “marca ou inscrição feita no muro”. Trata-se de um movimento organizado nas artes plásticas, em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na idade.




Grafite é a designação para as pinturas feitas em muros e paredes na rua. O grafite está ligado a movimentos como o hip-hop. Enquanto tentam passar a imagem de que os seguidores desses movimentos tentam mascarar impulsos de vandalismo com discursos de vitimização, na realidade esta expressão legítima é utilizada como veículo para se revelar realidades oprimidas, realidades essas sem força perante pressões governamentais por vias políticas.




Hip-hop é um movimento cultural iniciado no final da década de 1960 nos EUA que trata sobre os conflitos sociais e da violência urbana vividos pelas classes menos favorecidas da sociedade, com temas como a cultura das ruas, dos guetos, miséria, polícia. É um movimento de reinvidicação de espaço e voz, traduzido nas letras questionadoras e agressivas, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades.





OS ESTILOS DE GRAFITE


Como toda arte, o grafite vive mudando e admite um número incontável de vertentes e temas. Ainda assim, há alguns tipos mais conhecidos e fáceis de serem encontradas.
ØWild Style: é o estilo de letras trançadas e mais coloridas, que dificultam a leitura principalmente de quem não está envolvido com o grafite. Muitas delas lembram tatuagens tribais.
ØThrown Up: geralmente são usadas poucas cores, mas com bastante contraste entre si. Normalmente não se pinta o fundo e as letras desenhadas têm o formato arredondado, o que torna a sua escrita mais rápida. Por isso, é muito utilizada nos bombings, que são feitos de forma ilegal.
Ø3D: o nome também já diz tudo, 3D (3 dimensões). Ou seja, três visões nas coordenadas XYZ (largura, altura e comprimento) formam imagens que dão a impressão de realismo e volume. É o mais difícil dos estilos, pois exige um grande estudo sobre perspectiva, luz e sombra aplicados à técnica com spray, onde se trabalha muito a questão da profundidade. Esse estilo se assemelha muito a desenhos computadorizados, por isso, pode ser chamado de grafite virtual.
ØFree style: Como o próprio nome diz em inglês, significa "Estilo Livre", que inclui todas as criações do grafite, misturando letras, desenhos e assinaturas (tag). Costumam ser trabalhados com todos os tipos de materiais: spray, látex, canetão, colagem de stickers e a criação de efeitos diversos. Free Style pode ser também o grafite que é feito sem uma idéia fixa, ou sem scketch (esboço).
ØPiece: qualquer coisa pintada por um escritor de grafite. Na linguagem original americana, trata-se da abreviatura de master piece (obra-prima). É espalhando seus pieces pela cidade que o artista de grafite constrói sua imagem e quanto maior e mais trabalhoso for o "Piece", maior é o reconhecimento do autor.
ØSilver Piece: grafite com tinta cromada.
ØProdução: painel grande feito por um ou vários escritores juntos formando, na maioria das vezes, um só contexto, uma mesma idéia ou tema, independente do estilo de cada artista. Uma grande produção pode duras horas, dias e até semanas.

GÍRIAS

Exemplo da diversificação de estilos.
Writer - Artista que pinta graffiti.
Tag - Nome/Pseudónimo do artista.
Hall of Fame - Trabalho geralmente legal, mural mais trabalhado onde normalmente pinta mais do que um artista na mesma obra, explorando as técnicas mais evoluídas.
Bombing - Graffiti rápido, associado à ilegalidade, com letras mais simples e eficazes.
Throw-up - Estilo situado entre o "tag"/assinatura de rua e o bombing. Letras rápidas normalmente sem preenchimento de cor (apenas contorno).
Roof-top - Graffiti aplicado em telhados, outdoors ou outras superfícies elevadas. Um estilo associado ao risco e ao difícil acesso mas que é uma das vertentes mais respeitáveis entre os writers.
Wild Style - Estilo de letras quase ilegível. Um dos primeiros estilos a ser utilizado no surgimento do graffiti.
3D - Estilo tridimensional, baseado num trabalho de brilho / sombra das letras.
Bubble Style - Estilo de letras arredondadas, mais simples e "primárias", mas que é ainda hoje um dos estilos mais presentes no graffiti.
Characters - Retratos, caricaturas, bonecos pintados a graffiti.
Train - Denominação de um comboio pintado.
Whole Train - Carruagem ou carruagens inteiramente pintadas, de uma ponta à outra e de cima a baixo.
End to end - Carruagem ou comboio pintado de uma extremidade à outra, sem atingir a parte superior do mesmo (por ex. as janelas e parte superior do comboio não são pintadas).
Top to bottom" - Carruagem ou carruagens pintadas de cima a baixo, sem chegar no entanto às extremidades horizontais.
Backjump - Comboio pintado em circulação, enquanto está parado durante o percurso (numa estação por exemplo).
Cap - Cápsula aplicável ás latas para a pulverização do spray. Existem variados caps, que variam consoante a pressão, originando um traço mais suave ou mais grosso (ex: Skinny", "Fat", "NY Fat Cap", etc).
Crew - "Equipa", grupo de amigos que habitualmente pintam juntos e que representam todos o mesmo nome. É regra geral os writers assinarem o seu tag e respectiva crew (normalmente sigla com 3 ou 4 letras) em cada obra.
Cross - Pintar um graffiti por cima de um trabalho de um outro writer.
Fill-in - Preenchimento (simples ou elaborado) do interior das letras de um graffiti.
Highline - Contorno geral de toda o graffiti, posterior ao outline.
Outline - Contorno das letras cuja cor é aplicada igualmente ao volume das mesmas, dando uma noção de tridimensionalidade.
Degradé - Passagem de uma cor para a outra sem um corte directo. Por exemplo uma graduação de diferentes tons da mesma cor.
Kings - Writer que adquiriu respeito e admiração dentro da comunidade do graffiti. Um estatuto que todos procuram e que está inevitavelmente ligado à qualidade, postura e anos de experiência.
Toy - O oposto de King. Writer inexperiente, no começo ou que não consegue atingir um nível de qualidade e respeito dentro da comunidade.
Bite - Cópia, influência directa de um estilo de outro writer.
Spot - Denominação dada ao lugar onde é feito um graffiti.

Componentes do Grupo:
1. César Vergani Pistorello N°: 07
2.Geovana Ana Zanco N°: 14
3. Henrique N°: 17
4. Macheli Ramos N°: 27
5. Vivyan Palaoro N°: 36
Hiper-Realismo

O Hiper-realismo, também conhecido como Realismo Fotográfico é um estilo de pintura e escultura, que busca mostrar a abrangência muito grande de detalhes, tornando a obra quase idêntica a uma fotografia ou a uma cena da realidade.
As obras hiper-reais, por apresentarem uma exatidão de detalhes bastante minuciosa e impessoal, geram um efeito de irrealidade, formando o paradoxo: “ É tão perfeito que não pode ser real”.

Teve início em 1968, apresentando expansão no início dos anos 70, tendo grande popularidade na Inglaterra e nos Estados Unidos.
O termo recente a uma tendência artística que tem lugar no final da década de 1960, sobretudo em New York na Califórnia, Estados Unidos. Trata-se da retomada do Realismo na Arte Contemporânea, contrariando as direções abertas pelo Minimalismo e pelas pesquisas formais da Arte Abstrata. Menos que um recuo à tradição realista do século XIX, o “Novo Realismo” finca raízes na cena contemporânea, dizem que os seus adeptos, e se beneficia da vida moderna em todas as suas dimensões: é ela que fornece a matéria e os meios de que se valem os artistas.
Diversos artistas utilizam também a fotografia como suporte, pintando sobre a imagem revelada no papel, por exemplo, Robert Cottingham (1935), Audrey Flack (1931) e Richard McLean (1934). Observa-se ainda a utilização de técnicas pintóricas que permitem obter um resultado final similar à fotografia. O uso do aerógrafo, por exemplo, permite o controle da quantidade de tinta a ser empregada e sua distribuição regular: cada área do quadro é pintada do mesmo modo. A pintura obtida, nesse caso, é lisa, sem texturas, nem empastes.
A retomada da figuração após a Segunda Guerra Mundial já havia sido empreendida pela Arte Pop, a partir dos anos 50, com o auxilio de símbolos retirados da cultura de massas e da vida cotidiana. A recusa ao “hermetismo” da arte contemporânea atração pelos temas e recursos técnicos oferecidos pelo mundo moderno, assim como a vontade de figurar a realidade de modo detalhado e impessoal aproxima o Hiper-Realismo da Arte pop. O reconhecimento dessas afinidades não impede a localização de afastamentos fortes entre os dois movimentos.
A Arte Pop volta-se preferencialmente para objetos estandardizados da sociedade de massas e para os ícones do mundo da mídia.
O mundo cotidiano retratado pelos Hiper-realistas, de modo geral, refere-se aos aspectos banais, às cenas e atitudes familiares, aos detalhes captados pela observação precisa.
No Brasil, essas novas preocupações tomam dimensões muito variadas após a década de 1960. São freqüentemente associados ao Hiper-Realismo alguns trabalhos de Galucio Rodrigues (1929-2004), Gregório Guber (1951), é possível identificar ecos do foto-realismo.

BODY ART


Escola Estadual Técnica de Caxias do Sul
Nomes: Cassiana, Gustavo P, Ismael, Jéssica P. Turma: 202.
Nº: 06, 16, 19, 21 Disciplina: Ed. Artística


Caxias do Sul, 12 de novembro de 2007

A Body Art (do inglês, arte do corpo) está associada à arte conceitual e ao minimalismo. É uma manifestação das artes visuais onde o corpo do artista é utilizado como suporte ou meio de expressão.

O espectador pode atuar não apenas de forma passiva, mas também como voyeur ou agente interativo. Geralmente as obras de body art, como criações conceituais, são um convite à reflexão.

Foi na década de 1960 que essa forma de arte se popularizou e se espalhou pelo mundo. Há casos em que a body art assume o papel de ritual ou apresentação pública, apresentando, portanto, ligações com o Happening e a Performance. Outras vezes, sua comunicação com o público se dá através de documentação, por meio de vídeos ou fotografia.
Definição

A body art, ou arte do corpo, designa uma vertente da arte contemporânea que toma o corpo como meio de expressão e/ou matéria para a realização dos trabalhos, associando-se freqüentemente aos happenings e às performances. Não se trata de produzir novas representações sobre o corpo - encontráveis ao longo de toda a história da arte -, mas de tomar o corpo do artista como suporte para a realização de intervenções, de modo geral associadas à violência, à dor e ao esforço físico (lembremos, entre muitos outros, o Rubbing Piece (1970), encenado em Nova York, por Vito Acconci (1940), em que o artista esfrega o próprio braço até produzir uma ferida). O sangue, o suor, o esperma, a saliva e outros fluídos corpóreos mobilizados nos trabalhos, interpelam a materialidade do corpo que se apresenta como suporte para cenas e gestos que tomam por vezes a forma de rituais e sacrifícios. Tatuagens, ferimentos, atos repetidos, deformações, escarificações, travestimentos etc. são realizados, ora em local privado (e divulgados por meio de filmes ou fotografias), ora em público, o que indica o caráter freqüentemente teatral da arte do corpo. Bruce Nauman (1941) exprime o espírito motivador dos trabalhos, quando afirma, em 1970: "Quero usar o meu corpo como material e manipulá-lo".
As experiências realizadas pela body art devem ser compreendidas como uma vertente da arte contemporânea em oposição a um mercado internacionalizado e tecnificado e também relacionado a novos atores sociais (negros, mulheres, homossexuais etc.). A partir da década de 1960, sobretudo com o advento da arte pop e do minimalismo, passam a ser muito questionados os enquadramentos sociais e artísticos da arte moderna, tornando-se impossível, desde então, pensar a arte apenas com categorias como "pintura" ou "escultura". As novas orientações artísticas, apesar de distintas, partilham um espírito comum: é cada qual a seu modo, tentativas de dirigir a arte às coisas do mundo, à natureza, à realidade urbana e ao mundo da tecnologia. As obras articulam diferentes linguagens - dança música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. -, desafiando as classificações habituais, colocando em questão o caráter das representações artísticas e a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, o rompimento das barreiras entre arte e não-arte, e a importância decisiva do espectador como parte integrante do trabalho constituem pontos centrais para parte considerável das vertentes contemporâneas: arte ambiente, arte pública, arte processual, arte conceitual, earthwork, etc.

A body art filia-se a uma subjetividade romântica, que coloca o acento no artista: sua personalidade, biografia e ato criador. Retoma também as experiências pioneiras dos surrealistas e dadaístas de uso do corpo do artista como matéria da obra. Reedita ainda certas práticas utilizadas por sociedades "primitivas", como pinturas corporais, tatuagens e inscrições diversas sobre o corpo. O teatro dos anos 1960 - o Teatro Nô japonês, o Teatro da Crueldade, de Antonin Artaud (1896-1948), o Living Theatre, fundado por Julian Beck e Judith Malina em 1947, o Teatro Pobre de Grotowsky (1933), além das performances - constitui outra fonte de inspiração para a body art. A revalorização do behaviorismo nos Estados Unidos, e das teorias que se detêm sobre o comportamento, assim como o impacto causado pelo movimento Fluxus e pela obra de Joseph Beuys (1921-1986), nos anos 1960 e 1970, devem ser considerados para a compreensão do contexto de surgimento da body art.

Alusões à corporeidade e à sensualidade se fazem presentes nas obras pós-minimalistas de Eva Hesse (1936-1970), que colocam a sua ênfase em materiais de modo geral não-rígidos. O corpo sugerido em diversas de suas obras - Hang up (1965/1966) e Ishtar (1965) por exemplo -, assume o primeiro plano na interior da body art, quando sensualidade e erotismo são descartados pela exposição crua de órgãos e atos sexuais. As performances de Vito Acconci são emblemáticas. Em Trappings (1971), o artista leva horas vestindo o seu pênis com roupas de bonecas e conversando com ele. "Trata-se de dividir-me em dois", afirma Acconci, "tornando o meu pênis um ser separado, outra pessoa". Em Seedbed (1970), o artista masturba-se ininterruptamente. Denis Oppenheim (1938) submete o corpo a partir de outras experiências. Sun Burn (1970), por exemplo, consiste na imagem no artista exposto ao sol coberto com um livro, em cuja capa lê-se: "Tacties". Air Pressures (1971), por sua vez, joga com as deformações impostas ao corpo quando exposto à forte corrente de ar comprimido. Chris Burden (1946) corta-se, com caco de vidro, em Transfixed. Na Europa, tem lugar uma vertente sadomasoquista do movimento em artistas como Rebecca Horn (1944), Gina Pane (1939-1990) e com o grupo de Viena, o Actionismus, que reúne Arnulf Rainer (1929), Hermann Nitsch (1938), Günter Brus (1938) e Rudolf Schwarzkogler (1940-1969). Este último, suicida-se, com 29 anos, diante do público, numa performance. Queimaduras, sodomizações, ferimentos e, no limite, a morte, tomam a cena principal nessa linhagem da body art. No Brasil, parece difícil localizar trabalhos e artistas que se acomodem com tranqüilidade sob o rótulo. De qualquer modo, é possível lembrar as obras de Lygia Clark (1920-1988) que se debruçam sobre experiências sensoriais e tácteis, como A Casa é o Corpo (1968) e alguns trabalhos de Antonio Manuel (1947) e Hudinilson Jr. (1957).

Extremos da body art
Algumas das criações mais perturbadoras da body art foram realizadas durante protestos por direitos humanos relacionados à Guerra do Vietnã e ao Watergate.
Outros artistas criaram obras calorosas, que implicavam em atos de auto-mutilação e auto-flagelação. Essas obras chegaram ao seu extremo com os Ativistas de Viena e com o também austríaco Rudolf Schwarzkogler.

Principais Artistas:
Bob Flanagan
Bruce Nauman
Chris Burden
Dennis Oppenheim
Gina Pane
Marina Abramovic
Mona Hatoum
Piero Manzoni
Rudolf Schwarzkogler
Stuart Brisley
Vito Acconci
Yves Klein
Youri Messen-Jaschin

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A Nossa Arte - Turma 202

Espaço criado para possibilitar os alunos a experiência de vivenciar de maneira ativa na produção de um informativo cultural na Internet, em forma de blog, tornando disponível conhecimentos produzidos nas aulas de Artes.